Luciana Pereira Barros
Traço a Sina
Neste meu recanto
Vivo dos gestos
Das minhas palavras
Edifico restritos acessos
Que nem sequer são versos!
Reescrevo os meus dias
Longe do suor
Que intenta cegar…
Traço a sina
Em bagos de amor
Na claridade onde caminho
Sem agitar o corpo.
Abraço o sonho
Que até mim chegou
Na margem da ambição,
Absorvo dele todo
O néctar em flor…
A ponta dos dedos não vacila
O mal escapa
E o bem prossegue
No sossego onde espreita a sapiência
Que nutre a poesia …
E a filosofia da vida acolhida.
Ana Paula Coelho Antunes.
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