Aníbal Bastos
Versos simples e singelos,
Foram os mais belos
Que eu escrevi!
Sem ter palavras bonitas,
Mas que eram escritas,
Pensando em ti!
Eram versos de improviso,
Sem ser preciso,
Tentar rimar!
A rima acontecia,
Por simpatia,
Do verbo amar!
Versos de amor ardente,
Incandescente
Que neles ardi!
No fulgor dessa aventura,
Tanta loucura,
Eu cometi!
E nesses versos distantes,
Fomos amantes,
Em pensamento!
Não era um amor maduro,
Mas era puro,
No sentimento!
Versos escritos com verdade,
Onde a saudade,
Ainda mora!
Quando os leio, sinto emoção
E o coração,
Por vezes chora!
Versos onde a esperança,
Era criança,
Pura; inocente
Que não via que nesse amor,
Também a dor,
Estava presente!
E nesses versos tão sinceros,
Surgem esmeros,
De linguagem!
Porque quando os escrevia,
Neles eu via,
A tua imagem!
A. Bastos (Júnior)