Daisi Oliveira de Souza
Mar cinzento
Sussurro ao vento sem constrangimento,
Minhas dores... Arrependimentos.
Busquei demais neste oceano da vida
Em cada rosto uma saída tentando me adaptar.
Pássaro fora do ninho, sem caminho certo para trilhar.
Aguardo as promessas escritas anos atrás
Na esperança da paz encontrar.
Perdoa este ser frágil, lançado neste naufrágio.
Neste mar cinzento de lamentações.
Mundo mesquinho, feito de fantasias,
Gerando sofrimentos e ilusões.
Preciso acreditar que depois da tempestade
Um belo jardim de flores irei desvendar.
Repleto de seres de boa vontade para amar.
Maio/2012
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