Sonia Isotton
Barulho na imensidão,
brilho nos olhos da alma
fruto de clarão vindo do céu
voz que não fala mas não cala
É destruição que pode tudo levar ao léu
No coração silêncio que a incerteza traz
no corpo o grito que a agonia do não saber
faz crer no que não existe, que é mar, é céu
Agito, pranto, lamento
- assunto no pensamento
Como não viver o que se vê?
Como não fazer o que se quer?
Como ir além da água que sobrevém?
É tempestade
Chuva, relâmpago, trovão
É enchente dentro de si
É tempestade, não dá pra dizer que não
por luciana às 19:14
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