Maria Salete Ariozi
Caça e Caçador
Mata fechada em noite fria
A caça assustada se escondia.
Esquivava-se e corria,
Ofegante ela fugia.
Sem forças,
Na fraqueza que já a abatia.
Palpitante qual melodia,
Ela corria.
Pulsava o coração em mesma
Sintonia, à resistência que a
Sucumbia.
Sabia que o momento fatal em
Breve chegaria.
Seu faro animal lhe dizia
Aproximar-se,
Aquele que a abateria.
Sentia sua presença em sua
Carne trêmula,
Que denunciava
O momento da entrega,
Chegara...
Sem dó nem piedade
O caçador
Tombou-a em liberdade,
Tirando-lhe assim
O vazio de
Uma Vida !
((Salete))- Jun / 2012
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