Basilina Divina Pereira
SEM RUMO
Mais um dia sem direção.
Não se trata de um período sem eco,
um lapso de memória
onde qualquer ruído
poderia tingir o sentimento
entregue ao prazer de estar ali.
o silêncio hoje é de pedra:
enrola as lágrimas
que se perderam no caminho,
arquiva palavras inúteis,
esquece o grito e as horas.
Sobre o vai-e-vem das ondas,
uma batalha perdida sob os pés.
Basilina Pereira
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