Maria Salete Ariozi
Recusa-me
Qual Punhal de ponta fina
Que perfura de mansinho.
Rasga a carne lentamente
Quando o percebo
Indiferente !
Latejam na mente os desejos
Abafados são os sentimentos.
Reprimidas todas as ações,
Seguem em horas frias,
As emoções !
Implacável ironia do tempo
Que assim se faz e aplica.
Voraz, sem olhar para trás,
Sem nada dizer, somente
Recusa-me !
Desorientado o coração segue,
Encoberto por um negro véu,
Em desordem, em conflito.
Na sorte buscando o encontro
Do vazio !
((Salete)) 22/maio/2012
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