Jorge Morais
…
ilha imaginária
sonho à espreita
barco que não se afunda
naufrago
que não vem
mulher se espera
em ínsula perdida
cujo habitante
se mostra prostrado
na forma de um devaneio
sonhado
no meio do nada
insular permanece
na vontade imaginada
de que a idealização aconteça
num olhar que perece
de tanto esperar
que algo remanesça
pedaço de terra
escondida
no longínquo horizonte
que o próprio se torna
simplesmente num monte
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