Basilina Divina Pereira
DESPEDIDAS
O pêndulo da meia-noite
indica que é chegada a hora...
Para uns é tempo de colher o trigo,
para outros ainda há que se podar as vinhas.
Como o sol poente que, em aquarela,
despede-se da montanha
nosso destino anseia pelo próximo passo
entre taças de champanha e abraços.
De ponta, o calendário kamicasi aterrissa,
enquanto o outro, exultante, espalha raios de aurora...
e em meio a fogos coloridos e tilintar de copos
renovam-se as esperanças:
sempre há chegadas e partidas,
reencontros e despedidas.
Basilina Pereira
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