PROSAS EM VERSOS

SER POETA, É SENTIR AFLORAR DA PELE SENSIBILIDADE, É OUVIR O GRITO DOS QUE NADA DISSERAM, É VER POR UMA GAMA DE CORES INVISÍVEIS À MACROSCÓPICA VISÃO DOS INSENSÍVEIS, É PENETRAR IMPIEDOSAMENTE À ALMA HUMANA.

terça-feira, 26 de junho de 2012

Fascínio




Aníbal Bastos




Do brilho dos teus olhos, o fascínio,
Tomou conta da minha imaginação,
Tentei lutar, tentei fugir; tudo em vão!
Sobre mim imperou o teu domínio!

Sem força, nem poder de raciocínio,
Deixei-me conduzir pela voz da paixão
E, ofuscado pelo fumo da ilusão,
Aceitei o meu próprio extermínio!

Corria atrás de ti, como um louco,
Corre atrás dum sonho imaginado,
Julgando alcançá-lo pouco a pouco!

Quando do fascínio-pesadelo,
Acordei e, vi que fora fascinado,
Jurei, por ti, não mais voltar a sê-lo!

A. Bastos (Júnior)

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