RESPOSTA
Perguntaram pela alma de criança
“que foi vista pela última vez
há muitos anos,
dentro de cada um de nós.”
Eu lhe digo que a minha está aqui
...ainda.
às vezes travestida de adulto,
pra sobreviver dentro de regras tão estranhas
que massacram até um grito no meio da noite.
Quem dera pudesse ser diferente
e o mundo que nos acolhe girasse a favor do vento,
sem máscaras, só sentimentos.
Já pisei muitos espinhos por falta de aviso
que sinalizasse o escuro, as ervas, os matagais...
e a minha alma destravada sentiu-se
estrangeira em seu lugar.
Basilina Pereira
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