Jose Carlos Ribeiro
De repente o telefone tocou
do outro lado do portão...
pediram-me
o passapote
do coração
como se lenitivo
para sanar
a irresponsabildade
de um amor estagnado
no patamar do distanciar
há uma onda de telepatia
a ignizar no firmamento
não sei se tenho que
responder
pela mesma moeda
ou fingir que já é outro dia
no amor existe esta teia
de disentendimento
que se desfia
lentamente
na tela feita de veia
até
se deluir
no labirinto
do coração
a pura arte
do amar
fingindo
nó do sofrimento
atado no cotovelo da lua
Coração
cidadão
clandestino
guiado pelo sopro desatinado
da flauta do destino
Passaporte
perguntem
ao vento
(sei lá se o tem!)
Adão Quadé
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