Basilina Divina Pereira
O dia nasceu sem luz
nas entrelinhas da minha face.
Assim, de um sopro, fez-se noite
sem estrelas, sem luar.
E a esperança, que era verde,
de repente transmutou:
veio o ocre como se fora outono.
Não sei lustrar o caminho,
nem acender as luzes do subsolo.
Quisera tentar, tentar e tentar...
antes que as cores se cansem e evaporem.
Basilina Pereira
Nenhum comentário:
Postar um comentário