Josemir Tadeu Souza
Nem o sal que brota do mar.
Nem o sol que se põe a brilhar.
Nem a corredeira do rio,
que faz a folha da margem cantar.
Nem o cais...
Nem o fruto que fenícula se faz.
Nem a fina película, que jamais se desfaz.
Nem o canto que alcança a estrela,
Nem a vontade que se faz derradeira.
Nem a paz.
Nem o algo mais.
Nem o que de abrigo se faz tal esteira.
Nem a saudade que se coloca inteira,
Nem a infelicidade pela demora.
Nem a carpideira que falsamente chora.
Um ápice de todas as sensações.
Um corredor de emoções.
Uma ponte, um vão.
Uma estrada, uma canção.
Uma estrada de ferro,
da qual não se divisa o fim...
Afinal eu sou o que penso ser,
jamais serei o que pensam de mim...
josemir(aolongo...)
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