André Alves
As beiradas das lembranças não são consistentes
Lacunas enfraquecidas
Madrugadas impertinentes
Dias consoladores
Vil existir
Que não me permite o seu som
Cantos passageiros
Seriam seus?
Passam fugazes pelos meus ouvidos
Apresentam-me à solidão
Nego a rejeição
Respiro
O vento bate-me com seu cheiro
Veneno para meus sentidos
Sou lençol desarrumado
Ninho mal feito
Coração desamparado
Amor ausente
Corpo insistente
Coração bate fraco.
André Alves
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