Fátima Custódio
Levanto o meu copo
E brindo á miragem
Da tua presença.
Responde o silêncio,
Braços inertes
Da tua indiferença.
Não falas palavras
Nem ouves pedir
Que acordes um dia.
Levanta-te e olha:
Vem sentir que na noite
Eu brindo ao luar
Os destinos trocados
Que a vida nos deu.
Se assim o quiseres
Eu brindo contigo
Á essência amarga
Das portas fechadas.
Se assim o quiseres
Eu brindo contigo
Ao brilho e ás cores,
Onde promessas e asas,
Se tocam, se cruzam
Na aurora raiante
Do meu infinito.
Fátima Custódio
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