Jose Carlos Ribeiro
Meu pobre amigo.
Tu meu pobre amigo que não tens abrigo.
Que és um homem sem-teto...
Sem família... Sem o calor humano
Um homem perdido, sem um passado... Sem horizontes...
Tu que está em toda parte e em lugar nenhum...
Que dormes num banco de um jardim publico
Que tem como companhia o céu e as estrelas a chuva,e o frio.
É assim que vives dia a pós dia, noite a pós noite
Hoje és um pobre, Um Sem-Abrigo
Deitado no banco, sobre trapos ou cartão,
Ao frio e à chuva dos invernos.
Não tens nada e com nada te importas
Não és ninguém e limitas-te a arrastar a tua existência…
Perdeste-te num Mundo
Que é só teu onde só entra mesmo a solidão.
Por uma noite fria e gelada
Dormias em uma caixa de papelão como um animal
E adeus à vida dissesses
Nenhum comentário:
Postar um comentário