PROSAS EM VERSOS
sexta-feira, 16 de março de 2012
Ir e vir...
Josemir Tadeu Souza
Ir e vir...
abrupto seguir
sob céu cinzento.
Cresci.
Estou mais para vir,
na ilusão que invento.
O desuso dos meus sentidos,
faz-me sentir os doridos
e profundos lamentos
oriundos dos meus já vividos,
e divididos sentimentos...
Ir e vir...
estagnar, se repetir.
Pulo sobre a cancela,
e fecho-me em minha etérea cela
até que posssa redescobrir
o que me define,
enquanto a poesia faz-me saber que ir,
é um está de quase fugir.
O vir é uma questão de abarcar
o que ainda em esperança pode luzir,
mesmo sob céu acizalhado e cinzento.
Já não consigo doirar a ilusão que invento.
O vento fêz-me sentir que seguir
seria crescer com e no sentimento.
Ir e vir...
eterno prosseguir.
Mesmo que por momentos
a gente disso se esqueça,
e a razão, rocie o orbe do sono,
e sonhando, adormeça...
josemir (ao longo...)
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário