PROSAS EM VERSOS

SER POETA, É SENTIR AFLORAR DA PELE SENSIBILIDADE, É OUVIR O GRITO DOS QUE NADA DISSERAM, É VER POR UMA GAMA DE CORES INVISÍVEIS À MACROSCÓPICA VISÃO DOS INSENSÍVEIS, É PENETRAR IMPIEDOSAMENTE À ALMA HUMANA.

quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

Simples assim



Lúcinha Santos





Foi esperando quase nada que um quase tudo apareceu.
Simples como um fim de tarde.
No começo era medo, incerteza, insegurança surgindo como relâmpago no céu. Depois, uma sensação de pertencimento,
de paz, de alegria por encontrar um sentimento desconhecido,
mas que fazia bem. Não teve espumante,
holofote, tapete vermelho.
Foi simples como um fim de tarde.
Algum frio na barriga,
interrogações deslizando pelas mãos suadas,
uma urgência em saber se aquilo era ou não pra ser.
É que um dia alguém nos ensina[
que quando é pra ser a gente sente.

(Clarissa Corrêa)

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