PROSAS EM VERSOS

SER POETA, É SENTIR AFLORAR DA PELE SENSIBILIDADE, É OUVIR O GRITO DOS QUE NADA DISSERAM, É VER POR UMA GAMA DE CORES INVISÍVEIS À MACROSCÓPICA VISÃO DOS INSENSÍVEIS, É PENETRAR IMPIEDOSAMENTE À ALMA HUMANA.

quarta-feira, 14 de novembro de 2012

Primeiro Amor




Aníbal Bastos




Quando o amor é sincero,
Não é simples, nem austero,
Nem tão-pouco ciumento!

Não tem sentido de posse,
É um prazer terno e doce,
Sentido a cada momento!

Neste sentir há pureza,
Sob manto de beleza,
Um sonho; uma ilusão!
Não é preso por liames,
Apenas segue os ditames,
Que lhe dita o coração!

Sentimento desmedido
Que não se dá por vencido,
Quando a porta lhe é fechada!
Apesar das dores tamanhas,
Arranja artes e manhas,
Para conseguir entrada!

Porém se é maltratado,
Volta-se para outro lado,
Rumando a outro norte!
Procurando um cantinho,
Onde possa fazer ninho
E encontrar melhor sorte!

Por vezes parece ingrato,
Por ir além do sensato,
Do falso, ou verdadeiro!
Mas é verdade assumida
Que só dura toda a vida,
O nosso amor primeiro!

Esta estrofe singela,
Gostava de ver na tela,
De um famoso pintor;
Realçando uma imagem,
Onde presto homenagem,
Ao meu primeiro amor!

In, PRIMEIRO AMOR “Versos Imperfeitos”


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