PROSAS EM VERSOS

SER POETA, É SENTIR AFLORAR DA PELE SENSIBILIDADE, É OUVIR O GRITO DOS QUE NADA DISSERAM, É VER POR UMA GAMA DE CORES INVISÍVEIS À MACROSCÓPICA VISÃO DOS INSENSÍVEIS, É PENETRAR IMPIEDOSAMENTE À ALMA HUMANA.

sexta-feira, 8 de junho de 2012

Vamos Brincar


Carlos Menino Beija-flor




Amor, deixe tudo pra lá, largue esses trecos.
Vamos brincar?
De boneca não... só se eu for o seu boneco.
De casinha, pode ser
porque meu sonho é morar com você.
Esconde, esconde? Não. Senão você some e eu não sei pra aonde.
Amarelinha talvez... eu fico no final esperando e lhe beijo mais uma vez.
Contar estrelas eu gosto,
mas não tem nenhuma linda igual a você, aposto.
Adivinhação?
A gente empata, porque sente
sabe o que o outro tem no coração e na mente.
Ah, gosto de pião... lembra meu mundo que gira por você.
Passar anel? Dou-lhe um com meu nome, no seu dedo quero ver.
Podemos brincar de roda
cantar cai cai balão, mas que você caia na minha mão.
Boca-de-forno, quem me tira? Você.
Me tire então, me leve.
Prefere romântica? Então vamos de “branca de neve”,
eu vou ser o príncipe encantado
que chega num cavalo enfeitado e desperta você.
Papai-mamãe também é boa, mas tem que ser escondido.
Desculpe, amor, é você quem me deixa assim... tão atrevido.
Vamos brincar de uma coisa qualquer;
para um homem e uma mulher,
qualquer uma é prazerosa
só não quero brincar de uma brincadeira chata...
que quase me mata: “ o cravo brigou com a rosa”.



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