Foges, insolente criança, e arregaças,
para quem quiser ver, a ferida que atas!
Tu, que foges volúvel, para o senso cegar
de tudo aquilo que mal sabes encarar!
Tentas, pois, te esconder nos acasos,
de quem te amou, e hesitou te difamar,
não (te) maldisse! – mesmo que sei teus pecados!
Lanzas e cospes na minha arte de amar,
como cadáver dissecando – fraca,
com os lábios mortos, decompondo - a faca,
usas pro exílio do que negas enfrentar!
Mate-me, pois! – já que não me afrontas,
e tão cedo, lânguida e ventosa,
em outros braços - não meus - cais fogosa!
Mikael Almeida Corrêa
para quem quiser ver, a ferida que atas!
Tu, que foges volúvel, para o senso cegar
de tudo aquilo que mal sabes encarar!
Tentas, pois, te esconder nos acasos,
de quem te amou, e hesitou te difamar,
não (te) maldisse! – mesmo que sei teus pecados!
Lanzas e cospes na minha arte de amar,
como cadáver dissecando – fraca,
com os lábios mortos, decompondo - a faca,
usas pro exílio do que negas enfrentar!
Mate-me, pois! – já que não me afrontas,
e tão cedo, lânguida e ventosa,
em outros braços - não meus - cais fogosa!
Mikael Almeida Corrêa
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