Daisi Oliveira de Souza
Sempre longínquos e tão perto um do outro
são olhos que nunca têm um ponto em comum para descansar
a paixão toma posse quase sempre de corpos estranhos.
As mãos estáticas
tentáculos formando árvores - jardins
seus braços fortes,como suas mãos em mim
punhos,pulsos,pulsas...
Silhueta nua,sem sombra
curva muito distante
para que eu possa ver.
Um breve aceno
e partimos sem conversar
nós ainda nem nos conhecemos nem nos vimos.....
De Cristiano Farias
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