PROSAS EM VERSOS

SER POETA, É SENTIR AFLORAR DA PELE SENSIBILIDADE, É OUVIR O GRITO DOS QUE NADA DISSERAM, É VER POR UMA GAMA DE CORES INVISÍVEIS À MACROSCÓPICA VISÃO DOS INSENSÍVEIS, É PENETRAR IMPIEDOSAMENTE À ALMA HUMANA.

segunda-feira, 20 de agosto de 2012

Companheirismo


João Adalberto Behr




Oi gente amiga...


Hoje lembrei de como deve ser o comportamento de um companheiro... Fui buscar para essa mensagem alguma coisa sobre o assunto... Encontrei esse excelente texto, sobre companheirismo, escrito por Elisabeth Salgado, formada em Psicologia, Fonoaudiologia e Português-Literatura... Estou transcrevendo abaixo, mas, antes vou deixar registrados alguns sinônimos que retratam bem essa situação... São eles: união, camaradagem, convívio, cumplicidade, confiança. intimidade, solidariedade e coleguismo... Existem também alguns antônimos e - entre esses - como são alvos diferentes, e procuram desmontar as uniões existentes, temos infidelidade, traição, desconfiança, desrespeito... 
Uma uma bela segunda-feira e uma belíssima semana, para vocês!!! 
Abraços,


COMPANHEIRISMO


Elisabeth Salgado


Companheirismo, qualidade difícil de se encontrar numa época em que o individualismo predomina. Acho que o mundo moderno desaprendeu o “estar com alguém” e, em seu lugar, exerce uma busca de independência na relação, para mascarar a forte necessidade de vencer a solidão...
Saber ser companheiro de alguém é uma arte que se baseia na maturidade conseguida. Maturidade que permite que se esteja junto, sem querer dominar ou ter um poder sobre o outro, que nos possibilita ser diferente de alguém e, apesar disso, aceitar e respeitar essa diferença.
Ser companheiro é saber ouvir e saber falar, é ficar disponível sem se anular, é compreender o que o outro sente para poder compartilhar a vida.
Ser companheiro é ter a coragem de abrir o coração e oferecer momentos, para que o outro me conheça e sinta confiança em se deixar conhecer também por mim.
Ser companheiro é dar as mãos sem aprisionar, ser companheiro tem muito de doação e de flexibilidade.
Como outras coisas na vida, a dualidade aqui também se faz presente: o companheirismo nasce e se desenvolve na relação, se alimenta dela e da crença de que somente convivendo é que me tornarei, antes de tudo, companheiro de mim mesmo.

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