Aníbal Bastos
Bendito sejas sempre que apareces,
Para me libertares do meu cansaço,
Dando-me com carinho um abraço
E, com suavidade me adormeces!
Enquanto comigo permaneces,
Sinto-me vaguear num outro espaço
E, por mais que cinja ao teu regaço,
Como apareceste, desapareces!
Vais e vens, seguindo uma rotina,
Trazes contigo, ora sonhos belos,
Ora sonhos, chamados pesadelos!
Tens força e poder que determina
Que apenas há dormir e há sonhar,
Enquanto eterno, não quiseres ficar!
A. Bastos (Júnior)
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