PROSAS EM VERSOS

SER POETA, É SENTIR AFLORAR DA PELE SENSIBILIDADE, É OUVIR O GRITO DOS QUE NADA DISSERAM, É VER POR UMA GAMA DE CORES INVISÍVEIS À MACROSCÓPICA VISÃO DOS INSENSÍVEIS, É PENETRAR IMPIEDOSAMENTE À ALMA HUMANA.

terça-feira, 29 de maio de 2012

O Astronauta de Mármore




Paula Teixeira




A Lua inteira agora é um manto negro
O fim das vozes no meu rádio
Sao quatro ciclos no escuro deserto do céu
Queo um machado pra quebrar o gelo
Quero acordar do sonho agora mesmo
Quero uma chance de tentar viver sem dor...

Sempre estar lá
E ver ele voltar
Ñao era mais o mesmo, mas estava em seu lugatr
O tolo teme a noite, como noite vai temer o fogo

Vou chorar sem medo
Vou lembrar do tempo
De onde eu via o mundo azul
A trajetória
Escapa o risco nú
Uh! Uh!
As nuvens queimam o céu
Nariz azul
Uh! Uh!
Desculpe estranho
Eu voltei mais puro do céu...

A lua o lado escuro
É sempre igual
Al! Al!
No espaço a solidão
É tão normal
Al! Al!
Desculpe estranho
Eu voltei mais puro do céu...

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