Fátima Custódio
É constante a incerteza, voando pelas vidas fora,
É maligna a incerteza, espalhada no mundo inteiro
É incerteza que sinto quando o meu coração chora,
Coração porque me feres, porque me és traiçoeiro?
Se junto na minha mente, em mil noites acordadas,
Produtos de fantasia, sonhos vividos em beleza,
Um monte de palavras que não são pronunciadas.
É porque sou a vítima da minha própria incerteza...
É a incerteza que comanda a minha vida...
Vida superficial, vida que não é vivida...
Sou o descontentamento do meu próprio ser...
Coração porque me feres, porque me és traiçoeiro?!
Coração que és meu amigo, volta a ser verdadeiro
Mas como pode ser diferente, se sou apenas Mulher?!
Fátima Custódio
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