Guacira MDuarte
Refém da solidão, andando a esmo,
Meu coração trilhou caminhos sinuosos,
E foram tempos sem momentos luminosos,
Durante os quais sei que não fui o mesmo.
Perguntas sem respostas, caminhos estranhos,
Percorri infinitas vezes, sem destino,
Dentro do silêncio, pensamentos insanos,
Em murmúrios que provocaram desatino.
Até que a luz do amor brilhou no horizonte,
Quando vieste a fazer parte da minha vida,
E renasceu em mim a esperança já perdida,
De viver as maravilhas de que fôste fonte.
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