Basilina Divina Pereira
SEM VAIDADE
Amigo da tela azul,
que chegou bem de mansinho,
talvez seja o vento o sul
que me mostrou seu carinho.
Ele é feito de palavras,
pequenos gestos, constância,
uma sensação que grava
sua presença em minha lembrança.
De fato não lhe conheço,
mas percebo a sua alma
e se hoje lhe tenho apreço
é por sua presença calma
que me afaga por tão pouco:
por um poema, um alô,
carícias em versos roucos
que com emoção lhe dou.
E minha alma de poeta
lhe agradece de verdade
com o coração em festa:
só alegria, sem vaidade.
Basilina Pereira
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