Não venha me instigar.
Sei que você quer me mastigar.
Me provar.
Não me rotule.
Não pense sobre o meu eu.
Não tente adivinhar que tipo eu sou.
Seu petulante, seu arrogante, no seu jogo comum eu já tenho medalhas, várias largadas no colchão.
Não tente adivinhar do que gosto.
Detesto arroz com feijão.
Sou incomum, sou um tormento, sou impossível.
Arranco flores do meu próprio jardim.
Sou surreal no começo, meio e fim.
Sou mais que emoções, boas e ruins.
Já abri muitas portas trancadas.
Já perdi pessoas amadas.
Então preste atenção rapaz, cuidado comigo.
Se sua língua chegar perto, não vai morrer com meu veneno, vai ficar viciado.
Releia o que escrevi.
Meu sobrenome é pecado e não sei se um dia será perdoado.
Pouco me importa.
Está dado o recado.
E obrigada pela inspiração.
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