Aníbal Bastos
Neste poema que escrevo,
Acho que devo,
Por cá para fora,
Esta dor que sinto em mim
Que não vejo fim
E me devora!
Estou cansado de ver gente
Que simplesmente,
Nem de comer tem!
E gente de barriga cheia
Que à dor alheia,
Lançam desdém!
Aumenta a hipocrisia,
Dia após dia,
De certa gentalha
Que na vida se governa
Passando a perna,
A quem trabalha!
Ver tantas situações,
Onde os burlões,
São “gente séria”!
Enquanto o”Zé” coitado,
É atirado,
Para a miséria!
Em cada dia que passa,
Nova ameaça,
Cai sobre nós!
Onde os pouco esclarecidos,
São convencidos,
A calar a voz!
Diz-se que há condenados!
Que são lançados,
No fogo eterno!
Não vale a pena temer
Que assim viver,
Já é o inferno!
A.Bastos (Júnior)
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