PROSAS EM VERSOS

SER POETA, É SENTIR AFLORAR DA PELE SENSIBILIDADE, É OUVIR O GRITO DOS QUE NADA DISSERAM, É VER POR UMA GAMA DE CORES INVISÍVEIS À MACROSCÓPICA VISÃO DOS INSENSÍVEIS, É PENETRAR IMPIEDOSAMENTE À ALMA HUMANA.

quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

SAUDADE DO MEU BARRACO



Claudia Souza





Que saudade eu tenho do meu barraco
Lá não tinha hortênsias
talvez algumas rosas 
espinhos e muitos cravos.
Andava em piso de barro
em cima de folhas secas, percorria todo o mato
mas era lá que ficava o meu barraco
onde eu brincava de pular e de correr com a minha gente
com todo amor alí presente
sorria eu toda contente
da vida que parecia indiferente

Hoje, morando em palácio
andando no asfalto
sobre a luz resplandecente da cidade grande
sinto-me carente
do calor e do afeto
que em meu barraco era certo
a felicidade encontrar.
Claudia Souza - 21/12/11

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Você faz parte daqui