PROSAS EM VERSOS

SER POETA, É SENTIR AFLORAR DA PELE SENSIBILIDADE, É OUVIR O GRITO DOS QUE NADA DISSERAM, É VER POR UMA GAMA DE CORES INVISÍVEIS À MACROSCÓPICA VISÃO DOS INSENSÍVEIS, É PENETRAR IMPIEDOSAMENTE À ALMA HUMANA.

sábado, 31 de dezembro de 2011

Não...






Não vejo, 
não sinto, 
não tive, não tenho, 
não vivi, não vivo, 
não consegui, não consigo, 
não sei se quero, não sei se preciso, 
não cogito, não avisto, 
que não é previsto, que não é pronunciado, 
nem oferecido, nem de perto, 
nem de longe, nem hoje e nem ao longo. 
Não sei de sua forma, nem de seu gosto. 
É forasteiro viajante, calado ou atirado? 
Resistível, estimulante, negável ou tocante? 
Não sei não falo dele, não! 
De sua existência em mim, aqui. 
Este que falam as belas de pele sadia, 
que de suas metades deslumbras, 
e anunciam este sentimento 
ao som de líricas canções harmônicas.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Você faz parte daqui