PROSAS EM VERSOS

SER POETA, É SENTIR AFLORAR DA PELE SENSIBILIDADE, É OUVIR O GRITO DOS QUE NADA DISSERAM, É VER POR UMA GAMA DE CORES INVISÍVEIS À MACROSCÓPICA VISÃO DOS INSENSÍVEIS, É PENETRAR IMPIEDOSAMENTE À ALMA HUMANA.

domingo, 27 de novembro de 2011

Grande Amigo


Eduardo Mesquita Petrov


Converso, choro, me divirto, paro.
Grito, faço graças, bebo, aí estou feliz.
Faço amigos, namoradas, converso.
Fumo um nefasto e enjoativo cigarro que nem mesmo estou acostumado, baixa minha pressão....

Há gente ruim aqui, disso não duvido.
Bebo a mais pura e gelada das cevadas,
Me entrego à paixão pelas letras com a mesma voracidade
que bebo um gelado e puro gole da bebida dos mais bravos samurais japoneses.

Converso, às vezes me perco em tantas divagações.
Sempre as mesmas, por certo.
Divagações de como minha humilde e conturbada mente poderia melhorar com os anos.
Ah, não melhora, só se for de tanto beber aqui! Repito ao dedicado garçom.

Falo do boteco, senhores,
certamente um fiel e sempre presente amigo,
desde o solitário balcão à mais divertida e farta das mesas, sempre presente ele está.
Amizades, desilusões, paixões perdidas, boa conversa, e,
claro, as mais variadas e deliciosas bebidas são compartilhadas sob sua festejada companhia.

Ah boteco, ah boemia, ah amigos,
o que seria de nossa vida sem tais elementos?
Pergunto e de pronto já respondo,
seria chata, meus chapas, seria chata!!


            Eduardo Mesquita Petrov


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