Converso, choro, me divirto, paro.
Grito, faço graças, bebo, aí estou feliz.
Faço amigos, namoradas, converso.
Fumo um nefasto e enjoativo cigarro que nem mesmo estou acostumado, baixa minha pressão....
Há gente ruim aqui, disso não duvido.
Bebo a mais pura e gelada das cevadas,
Me entrego à paixão pelas letras com a mesma voracidade
que bebo um gelado e puro gole da bebida dos mais bravos samurais japoneses.
Converso, às vezes me perco em tantas divagações.
Sempre as mesmas, por certo.
Divagações de como minha humilde e conturbada mente poderia melhorar com os anos.
Ah, não melhora, só se for de tanto beber aqui! Repito ao dedicado garçom.
Falo do boteco, senhores,
certamente um fiel e sempre presente amigo,
desde o solitário balcão à mais divertida e farta das mesas, sempre presente ele está.
Amizades, desilusões, paixões perdidas, boa conversa, e,
claro, as mais variadas e deliciosas bebidas são compartilhadas sob sua festejada companhia.
Ah boteco, ah boemia, ah amigos,
o que seria de nossa vida sem tais elementos?
Pergunto e de pronto já respondo,
seria chata, meus chapas, seria chata!!
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