O tempo... Ah, o tempo!
Esse hábil senhor paciente e metódico
Sinto suas mãos desatando os nós
Que sufocam corações e almas
Um a um eles vão se desfazendo
Afrouxando a pressão
Liberando as comportas
Para o equilíbrio da emoção e da razão
Aos poucos tudo se esfumaça
Toda a história passa a ser
Simplesmente história
Como se não houvesse acontecido
Tudo passa a pertencer a uma fábula
Um conto de outra pessoa
De repente é como um sonho
Que você não consegue lembrar inteiro
Apenas partes, pedaços soltos...
Como se tudo pertencesse à outra vida
Outro tempo...
(Samisxela)
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