Eu não queria perder a calma,
não queria chorar minha alma...
Mais como reagir,
Sem pensar em desistir...
Se a paisagem é uma cortina cinzenta...
E o planeta se lamenta...
Chovem lágrimas ácidas de chuva,
São os céus pedindo ajuda...
Se os detentores do poder,
Não querem se desfazer...
Da busca pela riqueza e da economia em expansão,
Imitam seus chaminés, um vulcão em erupção...
Eu não queria perder a calma,
não queria chorar minha alma...
Mais como reagir,
Sem pensar em desistir...
Pois mãe natureza não é mais como um dia,
Já está desacertada, age com rebeldia...
Já era pra ter colhido aquela semente lançada ao chão,
Mais os céus estão azuis, não se ouve o trovão...
Se no mar não se vê mais calmaria,
As águas estão subindo, demonstram euforia...
Onde tinha gelo, lá onde são os pólos,
Não se vê mais o branco, pois já aparece o solo...
Eu não queria perder a calma,
não queria chorar minha alma...
Mais como reagir,
Sem pensar em desistir...
Não há como esquecer, eu vivo neste planeta,
E estamos nos destruindo, com a rapidez de um cometa...
O mundo como era antes, agora é só lembrança,
E o que resta reclama, e vê em ti a esperança...
Douglas F. A. Moresco
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