Aníbal Bastos
In, MEDO “Versos Imperfeitos”
Estado que existe em cada ser,
Instinto da própria natureza,
Quando nos surge a incerteza,
Do que a seguir pode acontecer!
Por maior ousadia que se julgue ter,
Quem não teme a medonha crueza?
Do futuro toldado pela certeza,
Da incerteza do haver ou não haver!
Poderá não se ter medo da morte,
Mas o que a natureza diz e mostra:
O fraco sente medo do mais forte!
Medo que a nossa vida assombra!
Cruz pesada que sobre nós se prostra!
Vivendo connosco como a sombra!
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