Aníbal Bastos
O fado tem por costume,
Cantar a dor e o ciúme,
Das almas amarguradas!Pode ter certa beleza,
Mas a saudade e tristeza,
São sempre nele encontradas!
O fado para ser fado,
Não precisa ser cantado,
Por afamados artistas!
É cantando a desventura,
Pelas ruas da amargura,
Que se encontram os fadistas!
Sem usar trajos de gala,
Nem cantar em nobre sala,
Para embelezar serões!
É das mais vezes ouvido,
Como se fosse um gemido,
Da voz das desilusões!
O fado! O fado sério,
Continua a ser mistério,
Por quem e quando inventado!
Sabe-se apenas que existe,
E na voz de um povo triste,
É tristemente cantado!
O fado! O fado povo,
Não é velho nem é novo,
É fado simplesmente!
Quem sabe se um dia,
Abandona a nostalgia,
E fica um fado diferente!
E desta forma o fado,
Perca o tom amargurado,
Como o que tem presente!
Fado que se possa ouvir,
A ser cantado a sorrir,
Na boca de toda a gente!
A. Bastos (Júnior)
O fado tem por costume,
Cantar a dor e o ciúme,
Das almas amarguradas!Pode ter certa beleza,
Mas a saudade e tristeza,
São sempre nele encontradas!
O fado para ser fado,
Não precisa ser cantado,
Por afamados artistas!
É cantando a desventura,
Pelas ruas da amargura,
Que se encontram os fadistas!
Sem usar trajos de gala,
Nem cantar em nobre sala,
Para embelezar serões!
É das mais vezes ouvido,
Como se fosse um gemido,
Da voz das desilusões!
O fado! O fado sério,
Continua a ser mistério,
Por quem e quando inventado!
Sabe-se apenas que existe,
E na voz de um povo triste,
É tristemente cantado!
O fado! O fado povo,
Não é velho nem é novo,
É fado simplesmente!
Quem sabe se um dia,
Abandona a nostalgia,
E fica um fado diferente!
E desta forma o fado,
Perca o tom amargurado,
Como o que tem presente!
Fado que se possa ouvir,
A ser cantado a sorrir,
Na boca de toda a gente!
A. Bastos (Júnior)
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