Basilina Divina Pereira
NADA DEMAIS.
Quando se anda na beira do abismo
todas as emoções transbordam.
Piscar os olhos parece não ser nada demais,
desde que não seja no momento do clic,
nem naquele segundo
em que a lâmina tem destino certo.
Quando se anda na beira do abismo
é preciso ver com todos os sentidos
e fazer do movimento uma arte
como se tudo de menos
fosse o equivalente a nada de mais.
Basilina Pereira
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