Carlos Menino Beija-flor
UMA FONTE ESTRANHA.
Minha fonte é estranha.
Às vezes me esquece, às vezes me assanha.
Às vezes me sacia, noutras me condena à sede
e minha cabeça vira um emaranhado, um labirinto, uma rede
de confusões, de indecisas sensações.
Às vezes fala não, às vezes fala sim.
Meu peito não concorda
é maldade fazer assim
Mas o que me alegra o coração e a mente
nessa fonte tão estranha e tão bela
é que ela é eficiente
nas vezes em que transborda e minh’alma abastece
fazendo com que eu ainda goste dela
mesmo quando me esquece.
Nenhum comentário:
Postar um comentário