Ereni Wink
Tuas asas frias
Como folhas
De inverno
Deitadas em nosso leito
De morte...
Sinto suas mãos adormecidas
Em meu corpo cansado
De noites silenciosas
Uma escuridão infinita
Cai sobre nossos corpos
Beije-me meu anjo!
Deixe-me tocar teus lábios finos...
Que corroem
A esperança da minha alma
Fique... Não me deixe!
Olhe e veja!
Suas asas escureceram
O nascer do sol se torna
Seu maior tormento
Nossos destinos
Traçados pela nossa
Triste ilusão
Feitas de tantos
Beijos...
Alguns encantadores
Outros destruidores...
Teu olhar era meu oceano
Que me buscava!
Para eternidade do nosso amor
Mas hoje quando meus olhos
Se derramam na imensidão
Desses seus olhos cinzentos...
Percebo que nossas almas
Estão presas no abismo
Do nosso tormento...
Autor: Eloisa Alves das neves
16/01/2012
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