Ontem eu era um simples humano
Hoje me acusam de ser insano
Eu não entendo toda essa gente
Mudando de opiniões constantemente
Para o sanatório eu não vou
Não vou, não vou...
Esse cansaço que me acomete
Freia a alma como um breque
O sanatório não me compete
Não vou, não vou, não vou...
Não quero ir para bem longe
Nem ser um ser tão diferente
Mas o meu ego inquieto e insolente
Quer que eu vá...
Mas eu não vou, não vou, não vou...
Agora dizem que sou imprudente
Eu sei o quanto é ser irreverente
E sei o que perdi, sei realmente:
Foi o seu calor,
E o seu amor,
Um tanto quanto mais indecente;
Foi mais pra lá de ruim
Pensei que era o meu fim
E o resto foi o que ficou
Querem que eu volte e seja decadente,
Só sei dizer uma coisa claramente:
Não vou, não vou não vou...
Insano é todo o penitente
Que faz sempre o mesmo
Esperando resultado diferente..
Para o sanatório obediente,
Eu não vou, não vou, não vou.
13.12.2011 - claudiocaldasfaria@gmail.com
Nenhum comentário:
Postar um comentário