Aníbal Bastos
A. Bastos (Júnior)
As palavras que escrevo, não são palavras,
Como ecos que morrem ao sair da boca!
São gestos de mãos manietadas
Que por não poder empunhar espadas,
Espumam de raiva e são minhas lavras,
Onde germina a dor que me sufoca!
Por vezes são a voz do amor sincero
Que existiu, mas por não ser correspondido,
Criou asas e voou tal como o vento,
Mas deixou ficar para trás o pensamento,
Naufragando nas águas do desespero,
Gritando: - Era melhor não ter nascido!
Palavras escritas, são a voz que a garganta,
Sufocada não consegue fazer ouvir
E encontra no papel, um aliado!
E nesse amigo deixa para sempre gravado,
Frases, com sentimentos que espanta,
Quem de dor e amor, nunca soubera o sentir!
A. Bastos (Júnior)
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