Paula Teixeira
Paula Teixeira .
Set. 23 Set. 2012.
Pelas tardes vazias, longas e sem sinal de vida,
lembro-me de que talvez sonhei , sonhaste ...
Que tudo era de verdade , a loucura nos invadia.
Tardes sombrias!
As noites nem te conto ,
sonhos aguados como papel molhado.
Foram muitos amanhaceres sem ter-lo ,
ao meu lado , tomando café, café aguado.
Magia sombria, feitiços desencantados,
Amor proibido , amor maldito!
Passou o tempo, passaram os olhares,
passou a duvida,
tumulo de argila e mel ,
tatuadas na pele , pele de serpente venenosa
que se cai, como uma maça podre na arvore,
fertilizando o solo , transmutando como o nosso amor,
desenvolvendo razoes para os nossos coraçoes machucados .
Set. 23 Set. 2012.
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