Basilina Divina Pereira
O QUE VAI, MAS FICA.
Basilina Pereira
O QUE VAI, MAS FICA.
Na ponta das tranças,
na sombra das sardas: o primeiro amor.
Ele chega com versos, com frio na espinha,
suores na alma e olhar navegante.
É um horizonte sem neblinas, onde o sol não dorme
e a lua dança valsa entre as estrelas.
Ah! Tempo que foge com a inocência,
que arrrisca o essencial por uma bolha de sabão
e faz daqueles momentos um cristal fundido
na asa de uma borboleta.
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