Fátima Custódio
A vida ás vezes não tem nome!
As palavras dispersas
Desaparecem
Sem deixar rasto.
Cúmplices
Nos meus olhos
São as lavas de fogo
Numa imensidão
Sem dó
Nem compaixão.
Gestos longínquos
Flutuam sublimes
Como que a troçar de mim
E desta vida sem nome!
Os pensamentos são fumo,
Fumo em espiral,
Condensados numa vida
Vida que não tem nome!
E as páginas já escritas
São tantas vezes rasgadas
Pelos ventos das correntes
Que desviaram o rumo!
E numa vida sem nome
Conheço a subtileza
Dolorida das paixões,
Conheço os medos da alma,
E as cinzas dos vulcões.
Conheço a força da Vida!!!
E ás vezes a vida não tem nome...
Fátima Custódio
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