
Maria Salete Ariozi
MEU PRANTO
Se de cada lágrima
Que em meus olhos
Um dia brotou,
Eu pudesse gota a gota
Num pote juntar...
Você saberia certamente
Que do meu pranto,
Muito mais o choro
Que o riso
Você provocou !
Quantas desilusões,
Amarguras chorei...
Sua indiferença abriu ferida
No amor que só eu sentia.
Assim foi, esvaindo-se entre frestas.
Do amor podei as arestas.
Fortaleci minh’alma
Que ali claramente via
O desamor que existia.
O tempo passou, estancou a ferida,
Nenhuma lágrima nascia,
Gota alguma caía.
A distância tomou conta,
E a cada dia só crescia.
Eu, a ti não mais pertencia.
Você, a mim não mais existia.
Só não sabia o quanto,
A cada dia sempre
Mais me perdia.
Uma triste desilusão,lindamente descrita! Parabéns Salete!
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