Aníbal Bastos
O teu corpo é um vulcão,
Em constante erupção,
De lava incandescente!
Onde desejo entrar,
Para o fogo transformar,
Os dois corpos, num somente!
E depois da tempestade,
No mar da tranquilidade,
Em ondas de maré calma!
Fixo o teu olhar e digo:
- Eu quero morar contigo,
Para sempre na tua alma!
Nesta vaga de loucura,
Onde o fogo e ternura,
Fazem mistura constante!
Sem nunca te conhecer,
Fiz-te fonte de prazer,
E da tua alma, amante!
Para este fragor de paixão,
Só encontro explicação:
Talvez um amor renascido,
Em almas reencarnadas
Que foi em vidas passadas,
Cruelmente interrompido!
Se isto não passa dum sonho,
Outros meios não disponho,
Para o manter permanente!
Poiso a face no teu regaço,
E peço à morte um abraço,
Para sonhar eternamente!
A. Bastos (Júnior)
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